segunda-feira, 22 de março de 2010




Imagine a estrutura corporal da boneca Barbie. Bumbum empinado, peito para frente, símbolos de uma postura imponente, elegante. Tudo porque a Barbie “nasceu” de salto alto. Já você, descendente direta do homem de Neanderthal - que dispensava o uso de calçados - sofre para ficar com uma postura de boneca sobre saltos que muitas vezes ultrapassam o limite do bom-senso.

A história do sapato começa com as evidências que mostram o momento que o homem sentiu necessidade de proteger os pés. • Os primeiros calçados conhecidos, usados em regiões quentes, eram sandálias feitas com fibras de plantas ou couro.• Os antigos egípcios usavam sandálias já em 3700 a.C.• Sapato era objeto de luxo. A fabricação em massa só começou a partir de 1760, quando foi construída a primeira fábrica de sapato em Massachusetts, Estados Unidos. O artesanato cedeu lugar à produção industrial.• Em Roma o sapato indicava a classe social do usuário. O calceus, sapato fechado dos cidadãos originou o nome calçado e não podia ser usado por escravos.• A numeração do sapato originou-se na idade média na Inglaterra, quando o rei Eduardo I uniformizou as medidas, decretando que uma polegada correspondia a três grãos de cevada colocados um atrás do outro.• Até a metade do século XIX, os dois pés do sapato eram iguais. O primeiro par feito com pé direito e pé esquerdo apareceu entre 1801 e 1822, na Filadélfia.• O pé, até o século XX, era considerado símbolo de castidade, uma parte do corpo mais tentadora que os seios, por isso devendo ser protegido dos olhares cobiçosos.